Gestalt-Terapia para Autoestima
Autoestima diz respeito à forma como a pessoa se percebe, se valoriza e se reconhece no mundo.
Na Gestalt-Terapia, esse tema é trabalhado a partir da experiência concreta, do corpo e das
relações, e não apenas de ideias sobre “valor pessoal”.
Quando a autoestima se torna um problema?
Alguns sinais frequentes incluem:
- dificuldade de reconhecer qualidades e conquistas;
- autocríticas intensas e constantes;
- sensação de inadequação em diferentes ambientes;
- medo de se expor ou assumir novos desafios;
- comparações excessivas com outras pessoas.
Esses movimentos costumam surgir em um campo maior de relações: história familiar, experiências
de crítica, expectativas sociais e situações de desvalorização.
O olhar da Gestalt-Terapia para autoestima
Em Gestalt-Terapia, o foco não é “construir uma imagem ideal”, mas apoiar a pessoa a
perceber-se com mais clareza: reconhecer limites, necessidades, capacidades e modos de se
posicionar nas relações.
O trabalho envolve:
- ampliar a awareness sobre como a pessoa se trata internamente;
- identificar padrões de autocrítica e desqualificação;
- reconhecer recursos, apoios e possibilidades reais;
- experimentar novas formas de contato consigo e com o outro.
de se ver, se cuidar e se relacionar com o mundo.
Como a terapia pode ajudar na prática
Na terapia, é possível olhar para situações concretas em que a pessoa se sente “menor”,
“inadequada” ou “invisível”, e acompanhar o que acontece no corpo, nas emoções e nos
pensamentos nessas cenas.
A partir disso, podem surgir novas possibilidades de contato: dizer “não” quando necessário,
pedir apoio, reconhecer conquistas, ajustar expectativas e desenvolver uma relação mais
cuidadosa consigo mesma.
Quando considerar buscar apoio
Pode ser importante procurar terapia quando a forma de se perceber começa a impactar
diretamente:
- relacionamentos afetivos e familiares;
- projetos pessoais e profissionais;
- capacidade de tomar decisões;
- a relação com o próprio corpo e com os limites pessoais.