Fixação

Fixação na Gestalt-Terapia

A fixação é quando uma pessoa permanece presa a um modo de funcionar,
mesmo que ele já não faça mais sentido no presente.

É uma solução antiga usada em situações novas — e por isso não funciona bem.

Exemplo clássico:

“Funcionou para sobreviver lá atrás — agora me aprisiona.”


Como a fixação aparece?

  • repetir os mesmos relacionamentos;
  • escolher sempre pessoas indisponíveis;
  • evitar tudo que gera desconforto;
  • ser sempre “o forte”, “o cuidador”, “o responsável”, “o inútil”;
  • seguir padrões familiares sem questionar;
  • viver no piloto automático;
  • manter crenças rígidas sobre si (“sou assim e ponto”).

No Ciclo de Contato

A fixação prende a pessoa:

  • na mesma fase do ciclo;
  • na mesma defesa;
  • na mesma forma de se relacionar;
  • no mesmo papel;
  • na mesma percepção de si.

É muito comum em:

  • trauma;
  • ansiedade crônica;
  • histórias de abandono;
  • depressão prolongada;
  • padrões repetitivos em vínculos.

Como a terapia trabalha fixação?

  • ampliando awareness;
  • identificando padrões antigos atuando no agora;
  • ressignificando o papel da defesa;
  • criando novos contatos possíveis;
  • explorando polaridades internas;
  • fortalecendo escolhas reais.

Não é sobre “mudar quem você é”,
mas sobre poder escolher novas possibilidades.